quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Era verão e o sol finalmente brilhava sobre aquele céu azul "de dar gosto", depois de muitos dias sequestrado pelas incessantes chuvas de verão.
Mas, diante de seus olhos, o sol tinha um brilho especial. E não era apenas o sol.
O mundo parecia girar em câmera lenta.
Pelas ruas, as pessoas distribuiam sorrisos carregados de magia. A velha amiga de infância, simpatia, por ali repousava.
Os mais diversos sons do universo filtravam-se em seus tímpanos, transformando em suaves acordes que soavam como uma calma música em seus ouvidos.
As páginas de seu livro, que antes amareladas e tomadas pelo mofo do abandono, agora eram o mais novo esconderijo de flores, cores e amores.
As ruas e esquinas desejavam-lhe boas vindas e siga em frente, quando por elas passava.
Inesperadmente, todo o universo conspirava a seu favor.

"Toc, toc, toc..."
Haviam chamado em sua porta.
Sem qualquer medo ou receio, ela se prontificou a atender.
Era o amor.

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