terça-feira, 29 de junho de 2010

Descansa coração


"Cansei de tanto procurar
Cansei de não achar
Cansei de tanto encontrar
Cansei de me perder

Hoje eu quero somente esquecer
Quero o corpo sem qualquer querer
Tenhos os olhos tão cansados de te ver
Na memória, no sonho e em vão

Não sei pra onde vou
Não sei
Se vou ou vou ficar
Pensei, não quero mais pensar
Cansei de esperar
Agora nem sei mais o que querer
E a noite não tarda a nascer
Descansa coração e bate em paz"

Fernanda Takai



Descansa, coração. Descansa.

domingo, 27 de junho de 2010

The seven post


Sete.
O número sete.


Sete dias para a criação do mundo.
Sete maravilhas.
Sete chaves.
Sete vidas.
Sete virtudes.
Sete pecados capitais.
Sete dias da semana.
Sete cores do arco íris.
Sete anões.
Sete notas musicais.



Sete, plenitude.
Sete, perfeição.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Uma ridícula carta de amor


Já dizia Fernando Pessoa:

"Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)"


Como ridículas são aquelas criaturas que nunca escreveram uma carta de amor, hoje não sou mais uma pessoa ridícula.
Escrevi uma carta de amor, ridícula.
E foi tal ridicularidade que me fez perceber o quanto é gostoso me sentir ridícula por uma carta de amor.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Pequeno Príncipe


Não sei se me encontro num estado de extrema fragilidade ou se posso dar total créditos à Antonie de Saint - Exupéry, por mexer tanto com meus sentimentos através dessa delícia chamada "O Pequeno Príncipe".

Não é por acaso que, logo na dedicatória, Saint - Exupéry pede perdão às crianças por dedicar a obra a uma pessoa grande.

Pessoas grandes.
Ah, se todas as pessoas grandes encontrassem um pequeno príncipe pelo deserto do Saara, ou até mesmo, uma raposa disposta a te cativares e ser cativada.
Ah, se todas as pessoas grandes tivessem fidelidade a uma simples e única flor.
Ah, se todas as pessoas grandes olhassem para o céu e encontrassem nas estrelas floridas motivos pra sorrir.
Ah, se todas as pessoas compreendessem o essencial invisível para os olhos.



"Quando a gente anda sempre pra frente, não pode mesmo ir longe."

"As pessoas grandes decididamente são muito bizarras."

" É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio."

"Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim único no mundo. E eu serei pra ti única no mundo..."

"A gente só conhece bem as coisas que cativou."

"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!"

"Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."

"Tu te tornas eternatemente reponsável por aquilo que cativas."

"- E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando para o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"."

"Do u what to meet?"

[...]



Por alguém muito especial, que ilumina minhas manhãs.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Novas crianças, velhas crianças.



É disso que o mundo precisa...

Ingenuidade nas canções.
Douçura no olhar.
Sinceridade no sorriso.
Descobertas de velhas crianças por detrás das maldosas "pessoas grandes".


"As pessoas grandes decididamente são muito bizarras."
- O Pequeno Príncipe.


Saudade incalculável da minha grande criança. (Bernardo)


Movimentos giratórios


Meu mundo gira.
Gira com velocidade acelerada, quase sempre. Porém, às vezes ele resolve se repousar, e parando aos poucos, ele volta ao mesmo lugar onde havia iniciado seu movimento giratório.
O interessante disso tudo é perceber que, depois de tantas voltas, cheguei ao ponto de partida com maturidade suficiente pra perceber que tudo passa. E passa mesmo.


Meu olhos viram.
Meu coração disparou.
Minhas mãos transpiraram.
Meu sorriso se abriu.
Meu pensamento se foi, se foi pra um outro rumo. Um rumo qualquer.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mode ON.


3,2,1... Vai.

Começar algo, às vezes pode ser difícil. Às vezes não. E se tudo tem um lado bom, talvez seja por isso que estou iniciando aqui.
Eu não tenho o dom da escrita. Não sei escrever coisas bonitas muito menos profundas. Estou aqui, na verdade, em busca de cantinho onde eu possa me refugiar quando for preciso. É que às vezes, necessito correr para algum canto e esconder desse mundo pra não me entregar às loucuras que me perseguem. Me entregar é tudo que eu não quero agora. Eu eu só preciso de paz.

"A paz de estar em par com Deus..."

Aqui deixarei minhas palavras, meus desabafos e conclusões. Cientes ou não, conscientes ou não, sentimentais ou não.

Entre, não se intimide. Puxe uma cadeira, assente-se. Vamos tomar um café e falar de coisas boas...