terça-feira, 22 de junho de 2010
O Pequeno Príncipe
Não sei se me encontro num estado de extrema fragilidade ou se posso dar total créditos à Antonie de Saint - Exupéry, por mexer tanto com meus sentimentos através dessa delícia chamada "O Pequeno Príncipe".
Não é por acaso que, logo na dedicatória, Saint - Exupéry pede perdão às crianças por dedicar a obra a uma pessoa grande.
Pessoas grandes.
Ah, se todas as pessoas grandes encontrassem um pequeno príncipe pelo deserto do Saara, ou até mesmo, uma raposa disposta a te cativares e ser cativada.
Ah, se todas as pessoas grandes tivessem fidelidade a uma simples e única flor.
Ah, se todas as pessoas grandes olhassem para o céu e encontrassem nas estrelas floridas motivos pra sorrir.
Ah, se todas as pessoas compreendessem o essencial invisível para os olhos.
"Quando a gente anda sempre pra frente, não pode mesmo ir longe."
"As pessoas grandes decididamente são muito bizarras."
" É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio."
"Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim único no mundo. E eu serei pra ti única no mundo..."
"A gente só conhece bem as coisas que cativou."
"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!"
"Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."
"Tu te tornas eternatemente reponsável por aquilo que cativas."
"- E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando para o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"."
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