quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Em paz com o cotidiano


Agora cai uma deliciosa chuva  lá fora. Mansa, ela vem suprindo o mínimo da minha necessidade de respirar um pouco de ar úmido, sentir o vento molhado bater em minha face, lavar um pouco dessa minha alma carregada de - boas e más - energias.
Sobrecarga de energias, eis a questão.
A falta de tempo me consome.
Falta tempo para pensar, para sentir, para querer.
Mas sabe de uma coisa? Eu prefiro que seja assim. Dessa forma, poupo-me de sofrimentos desnecessários provocados pelo ócio.
Se ocupo meus pensamentos com a busca de soluções para os problemas do cotidiano, com os trabalhos que tenho a fazer ou até mesmo com a busca de um futuro melhor para mim; resta pouquíssimo tempo para pensar no que me aflige. Assim, vou levando tranquilamente as horas corridas que tanto exigem meu esforço.
Mas o coração, como fica nessa história? Não pensem que tenho coração de pedra. Pelo contrário! Ele tem pulsado bem acelerado nos últimos dias e tenho meus pensamentos fixos, isso é fato. (E quem é responsável por isso, já sabe.)
O fato é que esse 'não-me-entregar' aos altos e baixos da vida tem me feito bem.
E saber administrar as dores e os amores tem me oferecido um bem-estar imensurável.

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